quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A Indispensabilidade dos Seres


Divagações sobre coisas que realmente não servem para nada.

1- MOSQUITOS. Ah, esses são meus ódios prediletos. Por que, jisuis, por que eles habitam o mesmo planeta superpopuloso que nós? Quem é que lucra com eles, fora os repelentes? Falando nisso, ô invenção antisexy! Não tem perfume no mundo que disfarce o cheiro medonho dos repelentes. Fora a pele, depois de picada, parece o mundo mágico das bolinhas. E ainda ficam zumbindo nas nossas orelhas, como que dizendo, "lálálá, te pique-ei, você é maior que eu mas eu te pique-ei"

2- AFTA. Aftas estragam qualquer relação. Veja bem, ela passa o dia te incomodando, ainda que suavemente, mas é na hora da refeição que o bicho pega. Ali, na hora de alimentar as suas lombrigas, que estão fazendo aqueles ruídos onomatopéicos que por hora não sei reproduzir. Você está lá, "cheio de fome", sentido o cheirim baozim da comida quentim, e, na primeira garfada, aaaaaaaaaaaaa. Estraga prazeres alimentares..

3 - CÓCCIX – Você nunca quebrou, rachou, trincou o cóccix? Nem deu mau jeito? O que você faz com ele então? E se já o esculhambou de alguma maneira, venha, compartilhe essa experiência, como é essa sensação, que de útil há nela? Analisemos, para que serve o cóccix, se não para incomodar. Não serve para segurar a bunda, já que essa é a função do umbigo. Segundo minha mãe, quando eu ficava enfiando o dedo no umbigo e depois no nariz, ela sempre me alertava “menina, pára que você vai desatarrachar o umbigo e vai cair a bunda. Além do mais você já tem dezoito anos”. Cóccix também não serve pra costurar. Já diz a expressão “tive tanto medo que não passava uma agulha”. Oras, se você não está com medo, então deveria passar uma agulha, mas até agora não conheci ninguém que soubesse costurar no modo REBOLATION..

Por último, lembro de uma experiência em que implantaram uma orelha humana nas costas de um rato de laboratório....PAUSA..

Quem sabe se implantassem um cóccix num mosquito com aftas eu não me divertiria um pouco mais...

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